quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

SÉRIE: PATOLOGIAS


Síndrome de Cushing


A síndrome de Cushing é um conjunto de patologias caracterizada pela produção excessiva e continuada de glicocorticóides (hipercortisolismo) pelo córtex adrenal, ou ainda pela administração crônica de doses farmacológicas de glicocorticóides sintéticos (Cushing iatrogênico).

As manifestações clínicas principais do hipercortisolismo são: obesidade troncular, fácies arredondado característico (em "lua cheia"), pletora, giba dorsal, estrias vinhosas, hipertensão arterial, intolerância aos hidratos de carbono, fragilidade capilar, osteoporose, amenorréia, etc.
A lesão responsável pela excessiva secreção pelo córtex da adrenal pode residir na adrenal, na pituitária ou no hipotálamo, ou o aumento dos glicocorticóides pode ser causado por um tumor (produção de ACTH ectópico).

Visto que a modalidade terapêutica e o prognóstico diferem dependendo da localidade da causa, é importante que seja definido um diagnóstico especifico.
A adrenal de Cushing (adenoma ou carcinoma) responde por menos que 20 por cento dos casos, enquanto que a pituitária de Cushing (com ou sem tumor pituitário) responde por aproximadamente 70%, e a produção ectópica de ACTH por tumores é a causa em pouco menos que 15 % dos casos.

Embora muitos pacientes com tumores produzindo ACTH ectópico tenham elevados o ACTH e glicocorticóides, pode ocorrer a morte do paciente antes que os sinais e sintomas da síndrome tornem-se evidentes devido ao rápido crescimento destes tumores.


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